Ilha das Flores

Eu e a Mônica gostamos muito dos filmes do diretor Jorge Furtado. São engraçados, inteligentes e sempre têm um ótimo roteiro. Mas nunca tinha ouvido falar do documentário Ilha das Flores, produzido em 1989. Li sobre ele no blog Cena Brasilis no Judão e resolvi falar um pouco dele aqui.

Após procurar mais informações sobre ele na internet, percebe-se a grande importância dele já pela pequena lista de prêmios conquistados:

Melhor Curta - Festival de Gramado 1989
Melhor Roteiro - Festival de Gramado 1989
Melhor Montagem - Festival de Gramado 1989
Prêmio da Crítica - Festival de Gramado 1989
Prêmio Urso de Prata - Festival de Berlim 1990
Prêmio Air France como melhor curta brasileiro do ano 1990
Prêmio Margarida de Prata (CNBB) melhor curta brasileiro 1990
Blue Ribbon Award" no American Film and Video Festival, Nova York, 1991
Melhor Filme no 7º No-Budget Kurzfilmfestival, Hamburgo, Alemanha, 1991
Prêmio de Crítica - Festival de Clermont-Ferrand (França) 1991
Prêmio de Público - Festival de Clermont-Ferrand (França) 1991

No documentário é retratado o frio processo mecânico do sistema de trocas criado pelos humanos. Basicamente, segue-se a trajetória de um tomate colhido no sul do Brasil, descartado por uma vendedora de perfumes por julgá-lo inapropriado e alcançando seu destino final, alimento para miseráveis famílias obrigadas a aceitar restos de comida deixadas por empregados de um proprietário de porcos.

A narração do curta - pelo ator Paulo José - é feita de forma imparcial. Não há algum ponto de vista defendido pelo narrador. Mostra-se os fatos, eles são explicados didáticamente a quem assiste e então cabe a nós, seres de telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, julgá-los. Ou não.

Para assisti-lo, basta acessar nossa videoteca!

P.S.: No site Porta Curtas, é possível assistir não só Ilha das Flores mas como também diversos outros documentários. Dê uma olhada!

1 comentários:

Unknown disse...

Ilha das Flores é clássico. Eu lembro quando o meu professor Juares passou o curta quando eu estava na oitava série. É triste. Fala também do acidente radioativo em Goias. Quase chorei.hehe